Autora: Sally Thorne
Editora: Universo dos Livros
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Sinopse:
Lucy Hutton e Joshua Templeman se odeiam. Não é desgostar. Não é tolerar. É odiar. E eles não têm nenhum problema em demonstrar esses sentimentos em uma série de manobras ritualísticas passivo-agressivas enquanto permanecem sentados um diante do outro, trabalhando como assistentes executivos de uma editora.
Lucy não consegue entender a abordagem apática, rígida e meticulosa que Joshua adota ao realizar seu trabalho. Ele, por sua vez, vive desorientado com as roupas coloridas de Lucy, suas excentricidades e seu jeitinho Poliana de levar a vida.
Diante da possibilidade de uma promoção, os dois travam uma guerra de egos e Lucy não recua quando o jogo final pode lhe custar o trabalho de seus sonhos. Enquanto isso, a tensão entre o casal segue fervendo, e agora a moça se dá conta de que talvez não sinta ódio por Joshua. E talvez ele também não sinta ódio por Lucy. Ou talvez esse seja só mais um jogo.
Lucinda Huton e Joshua Templeman são assistente dos CEO da editora B&G, fruto de uma fusão de duas editoras completamente diferente uma da outra e que por suas diferenças o ambiente de trabalho possui um clima de antagonismo entre os funcionários, inclusive dos dois CEO, e já que cada um dele não aceitou ficar sem o seu assistente na hora da fusão das editoras Josh e Lucy acabaram tendo que trabalhar frente a frente, porém, eles se odeiam e esse detalhe é algo que todos da empresa têm conhecimento.
Os dias deles são regados de provocações e jogos internos que só os dois compreendem, como o jogo de encarar e o do RH, e cada um deles tem um objetivo particular com esses joguinhos. E tudo estava indo relativamente bem na rotina deles quando surge uma promoção e quem passar na entrevista e ficasse com a vaga viraria chefe do outro e então a rivalidade entre os dois aumentam, mas não por muito tempo.
O livro me surpreendeu positivamente, eu já estava inclinada a gostar da história por ter visto o trailer do filme, porem assim que eu li o primeiro capitulo algo me incomodou, parecia um pouco confuso e até eu me situar dentro da história ficou um pouco incomodo, mas assim que me adaptei a narração eu não parei de ler até terminar o livro.
Foi melhor do que eu esperava, eles não são aquele casal cão e gato que ficam brigando o tempo todo e que só se resolvem no final do livro. A trajetória deles começa de um ‘’ódio’‘ para uma amizade e por fim um amor, o que me agradou muito pois sinceramente não curto muito casal que passa quase o livro todo brigando.
Além disso a química e a tensão entre os personagens é muito palpável, e ficamos tão apaixonadas (os) pelo Josh quanto a própria Lucy.
Porém alguns pontos da construção da história poderia ser melhor. Primeiro seria a evolução da Lucy para uma pessoa que não aceita tudo, outro ponto que senti falta na história foi o passado da Lucy, o do Josh em determinada parte do livro é bem desenvolvida porem não entendemos como e porque a Lucy é tão solitária, além disso não sabemos nada sobre os pais dela além do básico e muito menos a reação deles ao conhecerem o Josh, acredito que faltou um pouco da dinâmica familiar de Lucy para a construção do relacionamento dela com Josh, acredito que um epilogo deles indo visitar a fazenda resolveria essa falta. E no espaço de trabalho queria ver a reação dos funcionários vendo os dois juntos já que todos pensavam que eles se odiavam, principalmente a reação dos chefes. E por último o conflito principal da história que é a promoção, a partir do momento em que eles viajam para o casamento o foco do livro parece que muda para outro conflito que na minha opinião foi um pouco desnecessário, poderia ter tido menos foco do que teve e o fato de não sabermos se a Lucy ganhou ou não a promoção e ficar apenas subtendido deu um gostinho de quero mais.
Para quem quer um romance divertido e apaixonante recomendo O jogo do amor/ódio, vai te garantir muitas risadas e sorrisos bobos no rosto e não duvido nada que te garanta uma ressaca literária de tão fofa que é a história deles.